A apresentação promete emocionar o público. A reunião dos músicos é um novo projeto que acontece pela primeira vez na capital. A abertura dos portões está marcada para às 20h.
Além das clássicas como “Deus me Proteja” e “Moça Bonita”, a dupla apresentará novas canções. A mistura das duas vocês e dois violões diferentes, acontecem a primeira vez, através dessa turnê. Geraldo Azevedo e Chico César carregam o acento nordestino em sua parceria.
A turnê leva o nome de Violivoz e teve início em outubro de 2021. Os ingressos, em Goiânia, estão sendo vendidos no Komiketo Sanduicheria, na T-4, na Livraria Leitura e no Mais Ingressos online.
A dupla
Chico César é um cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro. Nasceu no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, e aos dezesseis anos mudou-se para João Pessoa. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba. Na época da universidade, entrou para o grupo Jaguaribe Carne, onde fazia poesia de vanguarda.
Em 1991 formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club. Em 1995 lançou seu primeiro disco Aos Vivos e seu primeiro livro Cantáteis, cantos elegíacos de amizade (ed. Garamond).
Já Geraldo Azevedo de Amorim é um compositor, cantor e violonista brasileiro. É conhecido por sucessos como ‘Dia Branco’, ‘Táxi Lunar’ e ‘Dona da Minha Cabeça’ e por importantes parcerias com Zé Ramalho, Alceu Valença e Elba Ramalho. Geraldo é um dos maiores artistas da música popular brasileira, de forte expressão e contribuição para a música nordestina, unindo ritmos como frevo, forró, xote, maracatu e baião em suas canções. Exímio autodidata, é violonista desde os cinco anos de idade.
O pernambucano conta que conheceu o trabalho de Chico César através de Carlos Bezerra, o “Totonho”, paraibano famoso pelo trabalho musical “Totonho e os Cabras”. Totonho era, tal como Chico César, uma cria do grupo de música de vanguarda paraibano Jaguaribe Carne, liderado em João Pessoa por Pedro Osmar e Paulo Ró. Os dois, Chico e Geraldo, tinham canções num projeto que não chegou a ser gravado, mas Geraldo, ao escutar as músicas de Chico, pediu que ele viesse gravar o violão.
Turnê
Chico César, cerca de vinte anos mais novo, já acompanhava o trabalho de Geraldo – uma das figuras de maior presença na geração de nordestinos que se projetou na MPB dos anos 1970 e aprofundada quando este uniu-se aos trovadores Elomar, Xangai e Vital Farias no projeto Cantoria (1984, 1988; e numerosas turnês), da gravadora Kuarup. Depois, juntou-se aos companheiros de geração Elba Ramalho, Alceu Valença e Zé Ramalho para outro projeto bem sucedido, O Grande Encontro (1996, 1997, 2000 e numerosas turnês).
A admiração e o respeito que Geraldo Azevedo e Chico César têm um pelo outro tornam-se evidentes quando eles se encontram para tocar e falar de música. Depois de quase dois anos afastados pela pandemia, os dois retomaram os ensaios, as apresentações ao vivo e as composições em parceria.
Violivoz-Goiânia
Dia : 20 de maio
Local : Centro de Convenções PUC-GO