A Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e 14 prisões nesta quinta-feira (13) em Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão, contra ex-servidores públicos que extorquiram empresários entre os anos de 2016 e 2018.
Segundo as investigações, um grupo criminoso formado por funcionários da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e familiares, cobrava valores indevidos para dar andamento em processos administrativos.
Por outro lado, os empresários que não aceitavam pagar os valores indevidos eram perseguidos e ameaçados de que suas empresas já instaladas em distritos da Codego seriam despejadas.
Os acusados, de acordo com a polícia, viviam uma vida luxuosa, usufruindo o dinheiro arrecadado nos golpes com valores que ultrapassam a cifra de R$ 1 milhão.
Codego
Em nota, a Codego afirmou que:
“A atual administração da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), por meio do presidente Renato de Castro, manifesta integral apoio às ações da Polícia Civil, inclusive nas investigações a respeito da atuação de antigos funcionários do órgão em gestões anteriores, entre os anos de 2016 e 2018, e se coloca à disposição das autoridades.
A Codego reforça que tomou diversas medidas de controle interno e externo, como fortalecimento dos departamentos de controle, transparência e compliance, modernização dos regulamentos e investimento na qualificação dos colaboradores, além da contratação de uma empresa especializada em auditoria externa”.