Na tarde da última quarta-feira (17), servidores estaduais e entidades representativas estiveram reunidos em frente a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para uma assembleia geral unificada em prol de manifestarem o descontentamento com o governo estadual. Após decidirem as deliberações, os manifestantes caminharam até o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, gritando “Data Base Já!”.
Essa já é a segunda manifestação deste ano, que reuniu servidores estaduais da educação, Ministério Público, saúde e forças de segurança pública e mais de 25 entidades representativas. Os deputados estaduais, Major Araújo (PSL), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegada Adriana Accorsi (PT) e o vereador Cabo Senna (PRP), que inclusive é diretor de comunicação da Associação dos Militares de Goiás (Unimil), também estiveram no evento.
Em seu discurso, Major Araújo chamou o governador Ronaldo Caiado de “vagabundo”. “Esse vagabundo do Caiado está roubando o nosso bolso. […] Ele costuma dizer que ‘aqui em Goiás ou bandido muda de profissão ou muda de Estado’ e político vagabundo ou muda de profissão ou muda de Estado”, afirmou o deputado.
Policiais civis também participaram do protesto. “É lamentável ver os trabalhadores que estão orgulhando o povo de Goiás, ter que vir aqui pedir o mínimo de respeito desse governo. […] Data Base é lei. É o mínimo que o governo tem que fazer”, pontuou a deputada Delegada Adriana Accorsi.
A assembleia definiu, de forma unânime, os próximos passos a serem tomados até o governo atender as demandas, entre as deliberações estão: Operação estrita legalidade, ou seja, todas as ocorrências e abordagens serão realizadas e encaminhadas à Delegacia para procedimento legal, manifestações em locais e horários a serem agendadas e a participação de todas as sessões da Assembleia Legislativa, portando faixas de protesto.
A princípio, outra assembleia havia sido realizada no dia 28 de outubro, após varias reuniões entre os sindicatos representantes e o governo estadual para as demandas serem apresentadas, porém o Secretário de Estado de Segurança Pública, Rodney Miranda, e os chefes das respectivas pastas informaram que o governo de Goiás está impossibilitado de implantar a data base em 2021.