A renda do trabalhador ficou calculada em R$ 2,4 mil em Goiás, com base nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O valor recebido pelos goianos ficou atrás da média nacional, que é de R$ 2,5 mil. O rendimento Médio Habitual de Todos os Trabalhos, em Goiás, foi divulgado na última sexta-feira (13), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Os números são referentes ao 1º trimestre de 2022. O cálculo demonstrou que o estado está em estabilidade, em comparação às ultimas análises. A pesquisa apontou que o rendimento médio dos trabalhadores goianos foi de R$ 2.477. No país, o valor foi de R$ 2.548, no mesmo período. O IBGE afirmou que essa média integra as rendas das pessoas, sejam elas aposentadas, autônomas, entre outros.
Com base no IBGE, esse valor simboliza uma estabilidade em Goiás em relação ao quarto trimestre, que ficou em R$ 2.466, em relação ao primeiro trimestre de 2021 foi de R$ 2.538. Contudo, o Instituto afirma que o rendimento médio no Estado já foi de R$ 2.625 no primeiro trimestre de 2019.
Realidade
Em uma entrevista para o Boletim Goiás, a confeiteira Lucimara Rodrigues, de 28 anos, que mora em Aparecida de Goiânia, afirma que atualmente essa renda só consegue suprir o básico. “Eu sou casada, tenho 2 filhos menores e afirmo que esta renda pra mim e minha família não é o suficiente pra viver bem, sem passar algum tipo de necessidade, é uma renda que supre as necessidades mais urgentes”, conta a autônoma.
Ela ressalta que para quem trabalha para conseguir o imóvel próprio, a situação é ainda mais delicada, como é o caso deles. “Não é suficiente pra uma família que tem filhos e paga por um imóvel ou até mesmo aluguel, sendo assim eu comecei trabalhar como autônoma (confeiteira) para estar ajudando meu esposo com as despesas, para que as coisas venham estar mais acessível”, concluiu Lucimara.