Além da alta do dólar, os diversos reajustes feitos no combustível durante o ano, terá reflexo nos preços dos produtos natalino. A grande parte do transporte de mercadorias é feita por caminhões que cruzam o território nacional levando produtos para todos os cantos. Com o preço do diesel nas alturas, as transportadoras repassam esses aumentos ao consumidor.
Segundo o levantamento feito pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), apenas em 2021 o preço do diesel passou por 11 reajustes, acumulando, entre janeiro e final de outubro, 71,02% de aumento.
Ao que tudo indica, o preço do diesel afetará os custos do transporte de cargas, com uma previsão de aumento de 19,18% no frete, na média geral, e para operações de longas distâncias (aquelas com mais de 6000 km), esse repasse pode ser de 27,62%.
Apesar de não existir segredo, a gestão de combustível pode ser otimizada e existem hoje, no mercado, inúmeras soluções inteligentes e tecnológicas que permitem desde um controle otimizado sobre gastos e consumo por veículo da frota assim como projeções e estratégias que certamente irão ajudar o gestor das transportadoras na busca por preços mais competitivos na hora de negociar o combustível.
“O grande diferencial no mercado de transporte e logística hoje é usar da tecnologia para a redução de preços. Existem tantas variáveis que, sem a análise de sistemas com Inteligência Artificial ou BI [business intelligence], fica difícil combater a alta de preços”, diz Paulo Raymundi, CEO da Gestran, empresa que desenvolve sistemas inteligentes para gestão de frotas.