Os policiais civis do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia e da Gerência de Planejamento Operacional (GPO) da Policia Civil, na última quinta-feira (08), prenderam Ronan Lima Martins conhecido como “Bigode”, de 21 anos, e Alex de Souza Rodrigues, de 23 anos.
Os dois foram interrogados e confessaram a participação no assassinato do policial penal Elias de Souza Silva e sua esposa Ana Paula Silva, no dia 08 de fevereiro deste ano. Ronan e Alex também deram detalhes sobre o planejamento da ação e execução das vítimas.
Investigações
Após o crime no dia 08 de fevereiro deste ano, o GIH de Aparecida de Goiânia, com o apoio de uma força-tarefa envolvendo todas as forças de segurança do Estado, iniciou as investigações, que culminou, no mesmo dia, com a prisão em flagrante de Welton dos Santos Gomes, lavrada no GIH, e com a morte de Kleber Wilker da Costa Simões e Jean Araújo Godinho, que confrontaram com equipes da PCGO e da PMGO em Goiânia.
Segundo as investigações, foram identificados os executores do crime e o mandante, sendo este detento da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), Bruno da Conceição Pinheiro, vulgo “Urso”, que confessou ser o organizador do atentado. Segundo ele, a motivação do crime foi o recrudescimento das regras impostas aos detentos da POG.
De acordo com a PC, o alvo seria qualquer policial penal que saísse do complexo prisional, de acordo com a conveniência dos criminosos, sendo que Elias foi o primeiro a sair do Complexo após o término de seu plantão. Após a prática do crime, 5 executores fugiram para o estado do Rio de janeiro, onde ficaram abrigados em uma favela da cidade, sob a proteção de membros de uma facção criminosa.
Com o decorrer das investigações, o GIH identificou também o motorista de aplicativo que foi contratado para levar parte dos criminosos para o Rio de Janeiro, em duas viagens, recebendo a importância de R$ 2 mil, livre de despesas, em cada uma delas.
O GIH continuou monitorando os executores até que Ronan e Alex voltaram para Goiânia. As investigações ainda não foram concluídas. Segundo a polícia, mais dois envolvidos ainda devem ser presos. Os nomes não foram divulgados, para não prejudicar as investigações, mas a polícia informou que eles ainda estão escondidos no Rio de Janeiro.