Na noite da última segunda-feira (30), nos Jogos Paralímpicos de Toquio 2020, Yeltsin Jacques venceu os 1500 m (metros) da classe T11 (de pessoas com deficiência visual) com o tempo de 3min57s60 e garantiu o recorde mundial da prova em olimpíadas.
A conquista do atleta fez com que o Brasil garantisse o centésimo ouro de sua história em edições de Jogos Paralímpicos. O primeiro ouro brasileiro da Paralímpiadas foi alcançado na edição realizada em Nova York, em 1984, por Márcia Malsar nos 200 m.
“Hoje de manhã o Bira [atleta-guia] comentou sobre a 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos e isso deu uma motivação especial. Ele disse que a gente iria fazer história mais uma vez”, afirmou Yeltsin.
101 ouro
Na manhã desta terça-feira, a nadadora Carol Santiago venceu a prova de 100m livre S12 — classe de pessoas com baixa visão, conquistando o 101° ouro do Brasil, em toda a historia do Jogos Paralímpicos. Nesta edição, já são 42 medalhas e o Brasil ocupa a 6ª posição no ranking mundial até a manhã desta terça-feira (31).
Ouro e mais ouro
Elizabeth Gomes, também ganhou medalha de ouro na disputa feminina da classe F52 (cadeirante) no lançamento de disco. A Atleta quebrou seu próprio recorde duas vezes. No penúltimo lançamento conseguiu 17,33 metros, o primeiro recorde. No último lançamento, bateu novo recorde, de 17,62m.
Elizabeth era jogadora de vôlei, quando foi diagnosticada com esclerose múltipla, em 1993. Ela iniciou no esporte paralímpico por meio do basquete em cadeiras de rodas, em Santos. Descobriu o atletismo durante os treinos e, em 2019, a atleta conquistou ouro, tanto no Mundial Dubai, quanto nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru).