Goiás alcançou ano passado, o maior crescimento na atividade industrial em 13 anos. Com o aumento de 6,1% no acumulado no ano, o estado também obteve o terceiro melhor resultado do país, puxado pela alta nas atividades industriais de metalurgia (16,7%), fabricação de produtos químicos (12,2%) e de produtos alimentícios (8,8%).
Por sua vez, a indústria de transformação, que encerrou 2023 com crescimento acumulado de 6,4%, atingiu o seu maior nível de produção em toda a série histórica. Os dados são do levantamento feito pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo IBGE, com dados referentes ao mês de dezembro, na variação interanual, na comparação de dezembro de 2022 contra dezembro de 2023, o crescimento foi de 22%, o melhor desempenho para um mês de dezembro nos últimos 10 anos. A alta foi puxada pelo destaque das atividades de confecção de artigos do vestuário e acessórios (417,4%); fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (153,9%); e indústria extrativa (46,2%).
Titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima comenta que o Estado continuará promovendo a manutenção e o fomento do setor industrial. “A indústria goiana vem apresentando aumento significativo em seu nível de produtividade e a gestão continuará aprimorando os mecanismos para viabilizar a instalação de novas indústrias e fortalecer as que já estão instaladas no estado, visando ainda mais crescimento para o setor”, destaca.
Em 2023, Goiás também atingiu o maior nível de produção industrial de toda a série histórica, iniciada em 2002. Outro bom desempenho identificado na PIM foi o crescimento de 5% no mês de dezembro, na comparação com o mês anterior, contribuindo para que a indústria goiana, de forma inédita, atingisse a marca de oito meses consecutivos de crescimento na série mensal com ajuste sazonal.
A Pesquisa do IBGE também apresentou dados nacionais onde, por sua vez, o Brasil apresentou crescimento de apenas 0,2% e 1% nas variações interanual e no acumulado no ano, respectivamente. Na variação mensal, com ajuste sazonal, o aumento brasileiro foi de 1,1%.
Com informações – Secretaria Geral de Governo