O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) protagonizou um episódio lamentável que mancha a imagem do Parlamento brasileiro. Em 16 de abril de 2024, o parlamentar agrediu fisicamente Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), dentro das dependências da Câmara dos Deputados. As imagens, amplamente divulgadas, mostram Braga empurrando e desferindo chutes contra Costenaro, em uma atitude incompatível com o decoro parlamentar.
O Conselho de Ética da Câmara, diante da gravidade dos fatos, aprovou por 13 votos a 5 o parecer que recomenda a cassação do mandato de Braga. A decisão agora segue para o plenário da Casa, onde são necessários ao menos 257 votos favoráveis para a efetivação da cassação.
Braga, em vez de demonstrar arrependimento, afirmou publicamente que “não se arrepende” de suas ações, alegando que reagiu a provocações e ofensas dirigidas à sua mãe falecida. Tal postura revela uma preocupante falta de autocontrole e respeito às normas institucionais.
A agressão não se limitou a Costenaro. Durante o mesmo episódio, Braga envolveu-se em uma discussão acalorada com o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), chegando a pressionar com força as mãos do colega, em mais um ato de desrespeito e violência.
A Câmara dos Deputados é um espaço de debate democrático e respeito mútuo. Atitudes como as de Glauber Braga são inaceitáveis e ferem os princípios que regem a convivência parlamentar. A cassação de seu mandato seria uma resposta firme e necessária para preservar a integridade da instituição e reafirmar que comportamentos violentos não serão tolerados.
A sociedade brasileira espera que seus representantes ajam com dignidade, respeito e compromisso com os valores democráticos. Glauber Braga, ao agir de forma violenta e desrespeitosa, demonstrou não estar à altura do cargo que ocupa. Cabe agora ao plenário da Câmara decidir se manterá em seus quadros um parlamentar que desonra a instituição ou se tomará a medida correta de cassar seu mandato.
