Um empresário e seu companheiro foram agredidos por seguranças de shopping de Goiânia na manhã desta sexta-feira (22). O caso aconteceu no Shopping Gallo, que fica na Região da 44, e teria sido motivado pela gravação da ação dos seguranças em outra abordagem.
Em entrevista ao Boletim Goiás, o empresário João Antônio Jordão contou que estava no shopping com seu companheiro e sócio, Micael Pablo, abrindo pela primeira vez a loja de uma cliente, a qual também é sócio, quando foi abordado pelos seguranças que tentavam o impedir de realizar uma gravação. Os seguranças estavam conduzindo um homem que havia sido detido por suspeita de furto.
Ao ver a cena, João pegou o celular para tentar filmar a abordagem, momento que o chefe da segurança acionou os policiais militares. “O policial veio até mim. O comandante falou que eu seria conduzido. Eu falei que tranquilo, que iria, fui pegar os documentos e retornei”, contou o empresário.
“Quando eu retornei, começou a ter um diálogo diferente e minha equipe começou a registrar [as imagens], no caso, meu companheiro e outras pessoas que estavam lá. E começaram a empurrar o meu companheiro para fora do shopping. Porque, se eu sou sócio da loja, ele também é dono da loja. E eu falei: não, ele vai ficar dentro da loja que é minha”, continuou.
“Assim que eles começaram a colocar a mão no Micael, de automático, o vídeo fala por si só, eu entro na frente e falo não, não, não. Tira a mão”, complementou Jordão.
O empresário disse que presta assessoria e consultoria comercial e de mídia a diversas lojas instaladas no Shopping Gallo, desde que eram vendidas na planta, a cerca de 5 anos.
João Jordão ainda relata que o acontecido é devido a perseguição que sofre pela administração do shopping há mais dois anos, pois faz assessoramento na defesa dos lojistas.
Após o ocorrido e ter sido conduzido à delegacia regional, Jordão registrou uma ocorrência relatando a ação dos seguranças do estabelecimento e dos policiais militares. Ele culpa a falha na abordagem por parte dos seguranças e diz que os policiais agiram após terem sido “inflamados”.
João ainda disse que recorrerá de ordem judicial para ter acesso às imagens internas das câmeras de segurança do shopping, a fim de demonstrar o ocorrido conforme narrado.
A redação do Boletim Goiás tentou contato por meio dos números de telefone e WhatsApp disponibilizados no site oficial do Shopping Gallo, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno. O espaço continua aberto para maiores esclarecimentos.