A Conmebol anunciou na manhã desta segunda-feira (31) que o Brasil será a nova sede da Copa América, que inicialmente seria na Colômbia e na Argentina. Para a decisão foi considerado o fato que em 2019 o país venceu a Copa e possui mais estádios em boas condições para os jogos das equipes nacionais sul-americanas.
O evento que teve aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para acontecer aqui, tem previsão para iniciar dia 13 de junho e terminar dia 10 de julho. De acordo com a Conmebol, a final será no Maracanã.
CPI da Covid
Nas redes sociais, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se manifestou contra o evento. “Com mais de 462 mil mortes sediar a Copa América é um campeonato da morte. Sindicato de negacionistas: governo, Conmebol e CBF. As ofertas de vacinas mofaram em gavetas mas o ok para o torneio foi ágil. Escárnio”, escreveu ele.
O senador Humberto Costa (PT-PE) também mostrou indignação com a decisão do governo federal. “Enquanto o povo cobra movimentos do governo no caminho da vacinação, Bolsonaro dá mais uma demonstração de descaso e insanidade confirmando a Copa América no Brasil. Os governadores devem se posicionar no sentido contrário. É mais um grande absurdo desse governo”, afirmou ele.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) aproveitou para relembrar que Bolsonaro demorou mais de 1 ano para aceitar as propostas de vacinas contra a covid-19. “Quase 1 ano para responder a oferta de vacinas da Pfizer e menos de 24 horas para responder a oferta da Conmebol para realizar a Copa América no Brasil. Qual a prioridade deste governo?”, questionou ele.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também se posicionou contra.