Os cinco ecopontos da Prefeitura são importantes aliados na guerra contra o aumento dos casos de dengue em Goiânia. As unidades possibilitam o descarte correto de materiais como pneus, resíduos de construção civil e móveis antigos, que podem se tornar focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypt. Já foram confirmados 1.104 casos da doença nas cinco primeiras semanas do ano na Capital, sendo dois graves.
“O descarte correto do lixo é fundamental para que a gente possa vencer o mosquito Aedes Aegypt e os ecopontos são um local seguro e adequado para isso. Os Agentes Comunitários de Endemias (ACEs) têm visitado as residências, mas a colaboração da população é muito importante nessa batalha”, afirma o prefeito Rogério.
Em Goiânia, os ecopontos estão localizados nos setores: Jardim Guanabara II, Setor Faiçalville, Jardim São José, Residencial Campos Dourados e Parque Eldorado Oeste, e funcionam das 7h às 22h todos os dias, sem a necessidade de agendamento.
O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, destaca que os ecopontos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento sustentável da cidade, pois oferecem aos moradores a oportunidade de descartar seus resíduos adequadamente, contribuindo para a limpeza de lotes, vias, calçadas e espaços públicos.
Os ecopontos são operados pela Comurg em parceria com Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Os materiais não recicláveis são encaminhados para o Aterro Sanitário do município, enquanto os recicláveis são destinados a cooperativas parceiras da Prefeitura, proporcionando renda e sustento para várias famílias goianienses que dependem da reciclagem.
A Prefeitura de Goiânia oferece um canal para que a população possa denunciar às autoridades sanitárias locais que possam estar acumulando água e se tornando possível criadouro de mosquitos: o aplicativo “Goiânia contra o Aedes”.
A Amma também possui o telefone 161 para denúncia e limpeza de lotes baldios. A multa para quem descumpre as normas pode chegar a R$ 1 mil. A limpeza, quando executada pela gestão municipal, gera ao proprietário do lote custos que variam de R$ 1,14 a R$ 4,07 por metro quadrado, de acordo com o serviço.
Já aqueles que são pegos em flagrante descartando resíduos em locais proibidos são autuados pela fiscalização, com apreensão de veículos e materiais usados na prática do crime ambiental. As multas começam em R$ 5 mil.
Com informações: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
