Em Cocalzinho de Goiás, um esquema envolvendo a prefeitura e funcionários públicos está gerando revolta na população. De acordo com denúncias, tablets da Secretaria de Educação que seriam entregues aos alunos da rede pública, foram vendidos por funcionários a terceiros por apenas R$ 300, que posteriormente revendiam os equipamentos a moradores por valores de até R$ 700.
Áudios de moradora da cidade, vazados do WhatsApp, trouxeram à tona o escândalo, pois ela teria pego não só os tablets para vender, como também estaria comercializando ilegalmente, fraldas e banheiras infantis, produtos da prefeitura. A mulher não apenas confirma que os tablets vendidos contêm códigos de identificação da prefeitura, mas também revela que contratou um profissional para remover esses códigos. Em um dos áudios, ela ameaça o atual prefeito Alessandro Otone Barcelos, exigindo um acordo para evitar que novas informações sejam divulgadas. “Se o prefeito não me procurar em até 4 horas vou expor ainda mais e a política acaba hoje mesmo”, diz ela em uma das gravações.
O escândalo foi parar em cidades vizinhas, moradores ficaram indignados com a gravidade das acusações. Nas redes sociais, pedidos de investigação e justiça se multiplicam.
Tentamos contato com a assessoria do prefeito, mas não obtivemos sucesso. E até o momento, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a pressão popular cresce a cada momento, todos esperam por respostas rápidas para essa situação alarmante.