Na segunda-feira (28), primeiro dia do torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada do tênis internacional, o sérvio Novak Djokovic enfrentou o britânico Jack Draper. Mas, quem se tornou protagonista em Londres não estava na quadra: a britânica Sarah Gilbert, cientista da Oxford que liderou as pesquisas da vacina da AstraZeneca contra a covid-19.
Presente no restrito Royal Box, Sarah Gilbert foi ovacionada de pé pelo público ao fim do segundo set.
“Um momento especial no qual nós agradecemos aqueles que tiveram uma função tão importante na resposta à covid-19”, escreveu o perfil oficial do torneio no Twitter.
Na quadra, o mestre de cerimônias do torneio afirmou que o National Health Service (a saúde pública do Reino Unido) é “uma inspiração para a comunidade de Londres”.
An opening day on Centre Court with a difference…
A special moment as we say thank you to those who have played such an important role in the response to COVID-19#Wimbledon pic.twitter.com/16dW1kQ2nr
— Wimbledon (@Wimbledon) June 28, 2021
Neste ano, graças à vacinação em massa da comunidade europeia contra o novo coronavírus, Wimbledon pôde retornar com a presença dos torcedores. O torneio de tênis mais antigo do mundo, criado em 1877, só teve duas paralizações: uma durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1940 e 1945, e outra em 2020, devido a pandemia da covid-19.
Em quadra, Novak Djokovic venceu Jack Draper por 3 sets a 1. Djokovic é o atual campeão de Wimbledon. Em 2019, ele venceu o suíço Roger Federer, tenista com mais conquistas na grama londrina, por 3 sets a 2.